Tratamentos


TRATAMENTOS

Descubra quais são os métodos e medicamentos para o tratamento da artrite reumatoide.

O tratamento medicamentoso da Artrite Reumatoide se divide em; - Medicamentos Sintomáticos (analgésicos, antiinflamatórios), prednisona, deflazacort e metilpredinisona, fazem parte dos medicamentos sintomáticos. - DMARD de 1º linha (tradionais): Cloroquina, Hidroxicloroquina, Metrothexate, Sulfassalazina, Azatioprina, Leflunamida - DMARD de 2º linha (Imunobiológicos): Adalimumabe, Etanercepte, Infliximabe, Rituximabe, Abatacepte, Tocilizumabe, Golimumabe, Certolizumabe pegol, e outros.



Medicamento Biológico para o Tratamento da Artrite Reumatoide

Atualmente, existem cinco classes de medicamentos que apresentam efeitos benéficos: analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e drogas modificadoras do curso da doença (DMCDs). Na classe das DMCDs temos as sintéticas (ou convencionais) e as biológicas.

A primeira linha de tratamento da artrite reumatoide inclui DMCDs, AINEs e corticosteroides. Para pacientes com AR moderada a grave que não respondem ao tratamento com DMCDs convencionais, a imunoterapia-alvo com agentes biológicos é indicada, sendo considerada a segunda linha de tratamento.

Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
Os analgésicos e os AINEs são geralmente usados para aliviar a dor, reduzir a inflamação do tecido e o inchaço, mas não alteram o curso da doença. Portanto, não podem ser a única forma de tratamento.

Os analgésicos fazem efeito quando a intensidade da dor não é forte. Sua vantagem é a boa tolerância pelo estômago e o não aumento da pressão arterial. Quando bem tolerados, podem ser usados continuamente e auxiliam na tentativa de usar doses baixas de corticoides.

Em geral, para reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais, os AINEs são tomados com as refeições. Medicamentos adicionais são recomendados frequentemente para proteger o estômago.

Corticosteroides
Além de serem mais potentes do que os AINEs na redução da inflamação e na restauração da mobilidade articular, os corticosteroides são capazes de reduzir a taxa de progressão da doença. Sua administração pode ser via oral, intramuscular, endovenosa e intra-articular.

Eles são úteis por períodos curtos durante as crises graves de atividade da doença ou quando esta não responde aos AINEs. Contudo, os corticosteroides podem ter efeitos secundários graves, especialmente quando administrados em doses elevadas por longos períodos.

Esses efeitos secundários podem ser parcialmente evitados diminuindo-se de forma gradual as doses quando os sintomas melhoram. A interrupção abrupta dos corticosteroides pode causar sintomas de abstinência.

Drogas modificadoras do curso da doença (DMCDs – convencionais)
Compreende um grupo variado de medicamentos com potencial para reduzir ou prevenir o dano articular. Além disso, as DMCDs preservam a integridade e a funcionalidade articular, o que diminui os custos de saúde e ajuda a manter a capacidade produtiva do paciente.

Tais agentes incluem antimaláricos, sulfassalazina, metotrexato, leflunomida e ciclosporina. São usados menos frequentemente os sais de ouro e a azatioprina, por não apresentarem eficácia superior aos demais e terem efeitos adversos desfavoráveis.

Muitos desses medicamentos são drogas imunossupressoras e devem ser usados com estrito controle médico. Os efeitos das DMCDs só são sentidos após semanas ou meses de tratamento.

Drogas modificadoras do curso da doença (DMCDs – biológicas)
Um dos avanços mais recentes em termos de tratamento para a AR foi o desenvolvimento dos agentes modificadores da resposta biológica. Eles também são DMCDs e possuem como alvo as citocinas (proteínas envolvidas no processo inflamatório) ou as células do sistema imunológico.

Além disso, têm efeito imunossupressor e a sua ação é mais rápida que a das DMCDs convencionais, em alguns casos ocorrendo a partir da segunda semana da sua administração. São utilizados nos casos moderados e graves de artrite reumatoide, que não respondem ao tratamento convencional.

Adalimumabe, certolizumabe, etanercepte e golimumabe são apresentados na forma farmacêutica de solução injetável para administração subcutânea. Abatacepte, infliximabe, rituximabe e tocilizumabe são apresentados como solução injetável para a infusão intravenosa.

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Carla Lima - 2015